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Custódia Wolney

31 JUL 2018
31 de Julho de 2018

Nasceu em Barreiras (BA), e veio para Brasília com um ano de idade. Dipl. em Administração de Empresas, Análise de Sistemas e Metodologia do Ensino Superior. Analista de planejamento. Pert. à Associação Nacional de Escritores(ANE). Autora dos românces: O preço de um sonho, 1994; Eu, kalunga, 1996; Sombras da revolta, 2010.

Sina Traçada – A Insurreição dos Malês. Livro contemplado pelo Prêmio Oliveira Silveira, da Fundação Cultural Palmares e Ministério da Cultura, em 2015.
Recebeu outros prêmios literários: Secretaria de Cultura:O preço de um sonho (2004); Eu, Kalunga (2005); e do Ministério da Cultura com o Projeto de Intercâmbio Cultural em (2011).

fonte:http://www.anenet.com.br/custodia-wolney/ 
                
http://www.aromancista.com/category/cronicas-e-poesias/ 

A Pérola!

Antes de aprender a caminhar junto é preciso saber ser sozinho;

Se conhecer, se perceber, e apreciar a própria companhia;

Convém ainda buscar encontrar, no universo interior do próprio Eu,

a pérola escondida e descobrir o seu significado.

A pérola dos sonhos!

Para isto é de bom tom silenciar o burburinho gritante dos pensamentos,

na busca insana de desejos vãos.

É preciso mergulhar, mergulhar fundo dentro de si mesmo, sem medo da descoberta.

E ao encontrar a pérola que existe dentro de você e descobrir o seu significado,

Não poupe esforços. Empenhe-se! Retire todos os escombros que estão por cima de sua pérola. Escombros acumulados ao longo do tempo em cada ilusão perdida! Esvazie-se deste peso morto  para que sua pérola resplandeça!

Depois desta conquista nada mais te detém nada mais te limita!

Está pronto! Pronto para ser feliz! Admita!

Custódia Wolney


NÓS 

E o instante se fez eternidade

Nossos olhares cruzados

Nossas palavras não ditas

Duas  almas

Que se achavam perdidas

Na certeza do encontro

Sem que se soubéssemos

A hora e o lugar

Consumou-se o verbo amar.

Custódia Wolney

 
BONITO DE SE VER 

O bonito de se ver

É permitir se conhecer!!!

Entrar no avesso
Encarar desertos
Deixar a  alma florescer

O bonito de se ver
É ouvir no silêncio
O pulsar do coração
Sentir a emoção

Te pegar de jeito!

O bonito de se ver
É desnudar  receios
De crenças limitantes
Que incutiram no seu ser

O bonito de se ver
É se perceber areia na
Imensidão do infinito
e que neste pequeno grão
Habita um Amor desmedido!

Custódia Wolney

 
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