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Beth Jardim 

04 JUL 2018
04 de Julho de 2018
Signo de câncer com ascendente em sagitário. Conforme à letra das estrelas, visceralmente sonhadora.
Nascida em 17/07/1981, no planalto da capital do Brasil. Céu azul, tempo amarelo. Calanga!
Moleca, gaiata, irônica... sarcástica! Perco o amigo, mas nunca a piada. Amizade só da elevada, que é repleta de piada.
Espiritualista, espírita, creio no meio, entre o céu e a terra, o qual Shakespeare mencionou; Ou creio na incóginita, no vazio, no mistério (seria Deus, Deusa ou Deuses) ou enlouqueço de vez.
Sim, de vez! Por que louca já sou, e com todo o orgulho e direito de ser-lo. E aviso para que saibam: Gente normal me irrita!
Quando me sinto irritada, puxo o freio de mão da alma, e arranco uns botões de flores imaginárias, dedicadas a mim mesma, e logo me esqueço de irritar-me com alguém, melhor tentar oferecer aquelas flores imaginárias.
Pois creio que o ser humano é criatura sagrada, repleto de pedras preciosas encrustadas na alma.
Na arte desta árdua mineração, na busca das pedras preciosas das emoções humanas, costuro minha poesia. Valendo do sagrado e do profano, sem esquecer que são a mesma atômica essência.
Vida...  ricos detalhes, pérfidas realidades. Uma aventura sem limite!!!!

Beth Jardim. 


fonte: https://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=2121



Choramos por Marielle.
O coração se quedou paralisado
O pensamento atroz em formigamento
O cianeto engolido, amargo
Mais uma guerreira negra assassinada!
A porta d'alma vilipendiada
Os sentidos não quiseram crer
A razão foi amordaçada
Lágrimas incontidas, ácidas geladas
Rolaram no breu do meu pensamento.
Chorei em silencio, anestesiada.
4 tiros na cabeça!
Foi crime politico! Terrorismo na cara de pau...
A carne negra, sempre a mais barata.
A favela tem que seguir sufocada.
O ceifador da coragem desembuça
Polícia é milícia, máquina mortífera
Coragem é resistência ao medo
E o medo deve ser colhido
Do nosso jardim espiritual.
No dia seguinte "espectros de togas"
Esmolam por infâme moradia
A lógica inverteu sua simbologia
Marielle mulher, vereadora, mãe, ativista e negra
Diligente em seus deveres politicos
Sua voz ficará acesa
No círio dos nossos destinos
Choramos também por Anderson
Com nosso senso encolhido
A lógica perdeu a sua forma
O canto converte-se em grito!
E agora digo e repito
Este pranto converterá em luta
Nosso luto será a consciência
O Brasil está desumano e obtuso.
Esteremos alerta sob o proprio discernimento
Choramos por Marielle e Anderson
Brasileiro e trabalhadores
Nunca em vão, não será em vão guerreiros.
Sim, seguiremos lutando
Mareille Franco sempre presente!
Beth Jardim
Enviado por Beth Jardim em 20/03/2018
Código do texto: T6285313 
Classificação de conteúdo: seguro



Ipês Amarelos

Ipês Amarelos
Rajar em flores,
Amarelo aberto.
Destacam-se peculiares
Quietos, periodicos.
Ipês amarelos
Entres asas sul e norte.
Preenchem os secos ares
Ornatos de eixos perpendiculares.
Da Brasília contra-solitária.
Beth Jardim



O Rock não morreu.

O Rock and Roll não morreu
Pulsa na mente do seus contempladores
Roqueiros, bluzeiros, rebeldes, metaleiros...
Indomesticáveis admiradores
De notas musicais rasgadas

Foi considerada música mundana,
Coisa do diabo
Proibida, inconsequente
Mas como diria o rei do rock brasileiro
Eterno: Toca Raul!
-Rock and roll, mas que diabo bom você tem!

Guitarras afáveis, estridentes
Baladas inesquecíveis, solos confidentes
Compridos cabelos embalados ao vento ateu
O Rock não morreu

Intensos, densos contrabaixos elétricos; acústicos
Psicodélicas toadas de teclados
Repletas baterias de ritmo acelerado
Além do estilo está a atitude
O grito, o berro de liberdade, que ecoa desde os anos 50

Emoção e quebra de comportamentos
Ferve na verve de inalteráveis roqueiros
Eternos jovens de coração
De pai para filho, roqueiros de criação
Declarada paixão ao rock, suas variadas facetas e estilos
Amantes do gênero profano, libertária nação.
Beth Jardim
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